POBRE MORTAL QUE
A fina prata reluzente e pura
Que a fronte ornava o teu amor distante,
Vinha da dor de uma espera insana,
E de um amor sincero e constante.
Aquela boca de carmim vibrante,
Como esperou teu beijo que era a vida
E sem deixar turvar-se o semblante,
Deixou-te ir quando se viu traída.
E do Olímpo com piedade os deuses olham
O teu engano e teu sofrer calado.
Vivestes um sonho, não a realidade.
Não era Deusa aquela que a teu lado
Queria dar-te a felicidade.
POBRE MORTAL QUE EM SONHOS TE PERDESTES.....
MELINDA